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17 novembro, 2009

Sem título


Van Gogh

O céu infinitamente negro
Dominou-se pelos lampejos
Incessantes das plêiades
Que alardavam em suas chamas
E brilhavam toda sua magnificência

Sob seu fulgor
Um poeta malogrado
Refletia no seu choro o céu chamuscado

Da plêiade mais distante
Dependeu-se uma estrela
Riscando os campos negros
Atingindo o pranto do homem
Agora, tudo era rastro
Tudo era poeira

(outro da safra de achaduras)

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